Palestras sobre bullying são realizadas para jovens em fundação de Presidente Prudente
- Leandro Gimenes
- 29 de nov. de 2017
- 2 min de leitura
Reflexões, debates e declarações. Assim foi a rotina nos primeiros dias do mês de alunos da Fundação Mirim de Presidente Prudente (SP). O assunto para gerar toda essa discussão? Um projeto realizado por uma formanda de jornalismo de uma universidade local com o tema “Os Ensinamento do Cinema por meio da Educomunicação no combate a prática do bullying”
Jovens entre 15 e 16 anos foram levados a pensar sobre a prática do bullying que já cometeram e sofreram, sendo expostos filmes, documentários e vídeos, que contam histórias de crianças adolescentes que já sofreram bullying no ambiente escolar. Uma das alunas se identifica por já ter sofrido um episódio parecido:
“Já sofri quando estava na sétima série, onde um menino me chamava de magrela, umas coisas esquisitas, só que eu recorri, fui a diretoria e ele parou de me insultar. No entanto, hoje ele é um dos meus melhores amigos, por incrível que pareça”, relata A. C., 16.
Foi exposto também a eles pensamentos e definições sobre o tema de acordo com especialistas. Casos extremos de bullying, como o de Realengo (RJ) e Goiânia (GO), foram discutidos em sala.
Alguns alunos não possuíam conhecimentos sobre o tema, nunca sequer sentaram para ler esses casos polêmicos que acompanhamos nos últimos anos: “Poderia ter mais trabalhos como esse, aprendi muito mais nesses encontros. Não refleti só sobre bullying, perguntei sobre educomunicação, política, movimentos sociais. Sou curiosa e me senti à vontade com essas aulas”, finaliza Adrielle Vitória dos Santos, 15.
Os alunos opinaram e perceberam que todas as histórias merecem mais atenção da família, amigos e de quem se preocupa com o bem-estar do próximo.
A professora da turma, Tamires Lima, 47, acha o trabalho e iniciativa interessante e ressalta: “Despertou uma atenção neles rara, é bem difícil eles perguntarem sobre algo, e nesses encontros eu vi a maioria perguntando, se interessando, até testemunhando coisas erradas que eles praticaram, o que é quase impossível”.
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