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Amor pela dança é abordado em documentário

  • Ane Abbe
  • 1 de dez. de 2017
  • 2 min de leitura

Com o intuito de promover a importância da dança, enquanto arte e forma de expressão, as participantes do Projeto Transforma Dança, da Igreja São Francisco de Assis, da Fraternidade São Damião, produziram o “A dança”. O trabalho consiste em um videodocumentário, produzido sob a supervisão da aluna do 8º termo de Jornalismo da Facopp (Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente), Camilla Saldanha, que promoveu uma oficina audiovisual. Para tanto, o desenvolvimento do projeto ocorreu durante os meses de outubro e novembro, deste ano.O projeto para a oficina surgiu por conta da disciplina de Educação e Comunicação, que Camilla cursa na sua faculdade, em que foi proposta a realização de um trabalho da área de educomunicação. A estudante explica que se trata de um novo campo de estudo, que visa educar um indivíduo no ambiente em que está inserido, por intermédio de uma mídia, visando o desenvolvimento da cidadania. A partir disso, o contato da aluna com a dança e o audiovisual fortaleceu a ideia da oficina. Tendo em vista que a mesma praticou balé por 10 anos e trabalha em uma emissora de TV universitária online. “Acredito que a dança, ou qualquer outra forma de expressão, são essenciais na vida das pessoas. Pode ser um diferencial na sua realidade e deveria ser matéria obrigatória nas escolas públicas”, declara.No total, foram cinco encontros para o desenvolvimento da oficina, nos quais Camilla passou técnicas de filmagem, entrevista, produção de roteiro e um o inicio de edição. “No começo elas tiveram um pouco de dificuldade com a filmagem, mas depois passei um conteúdo bem dinâmico que fizeram elas se interessarem mais pelo conteúdo”, avalia. Avaliação“Se não fosse a oficina as alunas nunca teriam contato com esse tipo de mídia. E acredito que é importante terem um primeiro contato com uma ferramenta de expressão. Infelizmente, não deu para seu um conteúdo aprofundado, por conta do tempo, mas já serviu para conhecerem e se interessarem pela área”, expõe Camilla, a respeito da relevância social do projeto. O professor de dança Emerson Euzébio, acredita que a oficina é uma forma de fortalecer a ideia de que a dança é um “instrumento de comunicação do nosso corpo”. Acrescenta que o diálogo diferenciado promovido na oficina, dá acesso a algo que as alunas não teriam no ensino em que estão inseridas. “Achei importante o documentário e acho que esse conteúdo pode ser utilizado para atrair novas pessoas para a dança”, pontua.


Dona de um canal de YouTube, a aluna Luana Rodrigues, 12 anos, se interessou pela oficina. Conta que sabia da necessidade da produção de um roteiro para gravar um vídeo, mas não imaginava a dificuldade para se fazer uma entrevista, o que foi a sua maior dificuldade durante os encontros. “Pensava que era só chegar e fazer as perguntas, algo bem simples. Achei difícil quando chegou a minha vez. No fim, achei legal”, afirma.Saber um pouco mais das suas colegas, estreitar relações, além de poder ter contato com os equipamentos de gravação foi o que mais agradou a segunda participante, Beatriz Rodrigues, 7 anos. Para ela, entrevistar também foi uma das dificuldades. “Quando a pessoa respondia algo que não esperava, ou quando já respondia a minha próxima pergunta, me batia um desespero, não sabia o que fazer. Mas, no fim, deu tudo certo e aprendi bastante”, pontua.

 
 
 

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