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Crianças debatem racismo e preconceito em projeto de educomunicação aplicado por aluna de jornalismo

  • Bruna Bonfim
  • 25 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de nov. de 2020


Os encontros foram realizados de modo presencial tomando todas as medidas de prevenção ao novo coronavírus. (Foto: Helen Gallis)

Agora, mais do que nunca, falar sobre racismo é essencial para evitar que ele aconteça na sociedade. No ano de 2020, o mundo presenciou casos de racismo e preconceitos que chocaram, como foi o caso da morte de George Floyd, um homem afro-americano que foi estrangulado no dia 25 de maio por um policial branco que ajoelhou sobre seu pescoço, o que o levou a óbito no meio da rua, à luz do dia. Outro infeliz exemplo é o episódio de João Alberto, um homem negro que foi espancado e morto por dois seguranças da rede de supermercados Carrefour no dia 19 de novembro, véspera do Dia da Consciência Negra.


Foi pensando nestes constante acontecimentos, que a aluna do oitavo termo de Jornalismo, Helen Gallis, realizou o projeto de educomunicação da disciplina de Comunicação e Educação ministrada pela professora e doutora Thaisa Sallum Bacco. O trabalho abordou o racismo com crianças de 11 a 13 anos e contou com a participação de quatro meninas que se reuniram quatro vezes com a educomunicadora para falar sobre princípios sociais básicos. Nos encontros, realizados de modo presencial, tomando todas as medidas de prevenção do coronavírus, Helen trouxe exemplos de notícias veiculadas em jornais televisivos referentes a casos de racismo que chamaram atenção da sociedade.


Em meio às discussões sobre os exemplos, Helen destaca que as crianças disseram não ter muito contato com a televisão, principalmente com os telejornais. Elas também enfatizaram nunca ter visto nenhum dos casos que foram mostrados. Nos debates com as jovens participantes, uma das crianças, de 12 anos, comentou que ela já havia reproduzido um comportamento racista sem ter entendido que aquilo não era correto, como por exemplo, ter excluído um coleguinha das brincadeiras.


Crianças de 11 a 13 anos debateram o racismo e preconceito em projeto de educomunicação. (Foto: Helen Gallis)

Mundo sem racismo

Para fechar com chave de ouro, Helen propôs às crianças que fizessem uma atividade com a temática “um mundo dos sonhos sem racismo”, onde as mesmas puderam escolher reproduzir seus sentimentos através de desenhos e uma gravação de um poema que escolheram na internet.


A estudante do oitavo termo disse ter ficado surpresa com o resultado final da atividade. “Foi além do que eu esperava. Acredito que elas realmente entenderam e absorveram o assunto, gostei bastante”, concluiu Helen. Ela ainda conta que sempre quis abordar algo de relevância social e aproveitou que o assunto do racismo está constantemente em pauta e resolveu tratar isso com crianças, pois elas estão em fase de construção do caráter de modo intenso. “Meu objetivo foi fazer com que os integrantes do projeto não reproduzam atitudes que estamos vendo nas mídias atualmente, que elas entendam que todos somos iguais”, finaliza.


 
 
 

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